quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Só umas pequenas informações... (ficha psicológica de algumas personagens)

Olá!..... E finalmente, chegámos ao começo das aulas...na próxima quinta-feira, dia 17 de Setembro, vou entrar oficialmente no ano lectivo.

como alguns de vós já devem ter visto no ^Grito da Verdade^, tenho andado um pouco ansiosa por causa disso.

É natural, sim. Mas só de pensar que pode ser o último ano que vou estar num sítio a trabalhar como uma adolescente, até me dá uma coisa!

Não só por causa disso, mas também por que não sei como é que vão ser os horários deste ano. Em vista disso, gostava de esclarecer umas dúvidas sobre as minhas histórias:


Eu sei que o Dia da Magia Negra está a ser muito longo para a Jessica, mas eu ainda quero apresentar o Rei dos Bruxos a ela. A princípio, em 2007, ele não era uma personagem assim tão importante, mas com agora com o desenrolar da história da Sara, é sempre bom ter um mediador entre a Jessica e o Padrasto, que, no dia das bruxas, está um pouco fraco para aparecer "diante dos nossos olhos". Acredito firmemente que vão gostar dele, pois apesar de ser uma personagem secundária, tem a sua própria piada. Para o Kzenah Ivanovitch Malagheti, baseei-me muito numa personificação da própria Rússia: um homem de aparência de quarenta anos deveras excêntrico, muitíssimo simpático, mas que tem a crueldade e a inocência de uma criança. Hipócrita, gosta de de jogar com um pau de dois bicos, embora finja muito bem ter um bom coração, é quase tão mau quanto o primeiro Rei dos Bruxos, o Assassino do Amor. Embora adore a cultura bellante e passe a maior parte do tempo a excrutiná-la, ele não acredita nas tradições e questões conservadoras que essa mesma cultura determina. Para este personagem, não existem classes, nem bruxos, nem deuses, nem cyborgs. Antes de determinar a sentença de um prisioneiro, já anda com um dossier inteiro sobre o mesmo, passa a maior parte do tempo do interrogatório a falar-lhe numa forma muito informal, e com um sorriso sempre encantador de cavalheiro. Amigo da poesia e da arte e tudo que seja intelectual, é quase sempre inacreditável que tenha tantas filhas de uma só mulher! Ele é do tipo de homem que podia chamar ao seu pior inimigo do "meu amigo"! Alguém tinha mesmo de tratar do Castelo Negro!


A Sara é também uma personagem importante, não só por ser a única amiga verdadeira da Jessica, como também revelar, mais cedo ou mais tarde, um pouco do passado e da história antiga da Bellanária. Ela é o protótipo da bellante que quer preservar a cultura e regras e códigos e maneiras de viver de acordo com os antigos. É muito bonita, o que a leva a vários problemas com os bruxos. No entanto, é curiosa, e não deixa de tentar saber mais sobre os homens. Os seus valores são correctos e ingénuos, e nunca deixa de fazer aquilo que acha mais correcto, não só no dever, como também pelo coração e pela honra, três valores fundamentais na antiga civilazação bellante. Tem a etnia de uma típica mulher bellante: morena, com cabelo negro como o almíscar, ela faz sempre lembrar a Jessica muitas das princesas bellantes de há milénios atrás, motivo pelo qual talvez toda a gente que a conhece lhe chame de "Princesa Sara". Fica muito triste ao compreender a natureza ambivalente dos ^Humanos^ e acredita sempre no lado bom das pessoas, nunca deixando de lado o seu bom humor e bom ouvido para a música, que é um dos seus passatempos favoritos, e pelo qual é mais louvada e talentosa.

Como os Deuses desempenham um papel importante no mundo mágico, não os vou retirar da história...principalmente Tezcatlipoca, que representa as tradições e costumes antigos da Bellanária. Espelho Fumegante, o antigo deus azteca que tem as suas próprias opiniões sobre como os modernos políticos humanos manejam a glória dos tempos passados em que os bellantes eram uma raça orgulhosamente nacionalista, dizendo pertencer ao sangue dos Aztecas. Tezcatlipoca, em tempos um deus de índole bélica e impiedosa, é agora um deus satírico e céptico, que passa o tempo na "pior miséria", que é o que ele chama da sua pastelaria e café onde o seu sobrinho, Pedro, o ajuda. Sente-se completamente humilhado por ser forçado a trabalhar no disfarce de um mero cyborg, mas acha que não há outro remédio senão aquele, pois desdenha os tempos em que era cruel para com os Humanos, e decide antes ser compassivo para com eles.
No entanto, isso não o impede de tentar ensinar ao seu sobrinho adoptivo - Pedro, "...um produto deficiente e irresponsável da sociedade ocidental moderna branca..."!- os antigos valores bellantes, o que dá origem a muitas discussões entre o jovem adolescente e o velho deus, muitas delas de cariz de choque entre a cultura ocidental e a cultura bellante ancestral.
Porém, apesar de todos os defeitos que tenha, Tezcatlipoca tem no fundo uma boa alma, e deseja - apesar de todas as asneiras e crimes que cometeu no passado - que o seu país (a Bellanária) e a sua família passem o pesadelo que é viver sobre os dominios da Serpente de Fogo. Sempre preocupado com todos os jovens da história - a Jessica, o Capitão-Mor Goldtheeth, o Pedro e a Sara - ele é uma espécie de pai para os quatro, e faz com que pelo menos, todos aprendam com os seus erros e nunca sigam o caminho do Mal, embora nunca consigam que o oiçam.